terça-feira, 21 de abril de 2015

Agradecimento

Quero agradecer à minha MESTRE Ana Cardoso por passar uma pesquisa tão valiosa. Esses conhecimentos serão fundamentais para a minha formação!
Não há como esquecer aqueles que fazem nosso dia melhor..Sou grata por tê-la conhecido nos últimos anos e poder contar sempre que preciso.
Lauany





O Surrealismo

A Tentação de Santo Antônio(1946)

Após o final da Primeira Guerra, os estudos psicanalíticos de Freud e as incertezas políticas criaram um clima favorável para o desenvolvimento de uma arte que criticava a cultura européia e a frágil condição humana diante de um mundo cada vez mais complexo.
Surgem movimentos estéticos que interferem de maneira fantasiosa na realidade.

O surrealismo foi por excelência a corrente artística moderna da representação do irracional e do subconsciente. Suas origens devem ser buscadas no dadaísmo e na pintura metafísica de Giorgio De Chirico. No entanto, se os dadaístas propunham apenas a destruição, os surrealistas pregavam a destruição da sociedade em que viviam e a criação de uma nova, a ser organizada em outras bases. Os surrealistas pretendiam, dessa forma, atingir uma outra realidade, situada no plano do subconsciente e do inconsciente. A fantasia, os estados de tristeza e melancolia exerceram grande atração sobre os surrealistas, e nesse aspecto eles se aproximam dos românticos, embora sejam muito mais radicais.

Este movimento artístico surge todas às vezes que a imaginação se manifesta livremente, sem o freio do espírito crítico, o que vale é o impulso psíquico. Os surrealistas deixam o mundo real para penetrarem no irreal, pois a emoção mais profunda do ser tem todas as possibilidades de se expressar apenas com a aproximação do fantástico, no ponto onde a razão humana perde o controle.A ênfase no caráter poético, mesmo quando passou para a pintura e a escultura sempre foi uma de suas principais características. Aliás, segundo alguns críticos, os pontos mais fortes do Surrealismo é mesmo a poesia devido ao forte apelo das imagens na descrição de aspectos subconscientes.

O Surrealismo foi profundamente ligado a uma filosofia de pensamento e ação, em que a liberdade era extremamente valorizada. Apesar de seu ativismo e até incongruência serem bem próximos ao dadaísmo, difere-se deste principalmente por ter uma vocação construtiva que faltava ao seu antecessor. Mesmo após ter sido extinto enquanto movimento, muitos artistas prosseguiram realizando suas obras a partir de suas premissas, como Miró, Dali e Hans Arp.


É considerado o movimento mais forte e controverso do período entre guerras, tendo se espalhado pelo mundo inteiro e influenciado várias gerações. Além da França, foi especialmente forte nos EUA, inspirando, por exemplo, o Expressionismo Abstrato, principalmente pelo fato de que muitos artistas europeus acabaram se refugiar no país durante a Segunda Guerra.




Sites da Pesquisa:
http://www.historiadaarte.com.br/linha/surrealismo.html
http://pitoresco.com/art_data/surrealismo/index.htm
http://xombit.com/2013/04/loco-genio-salvador-dali-surrealismo#
https://aceiteestamanga.wordpress.com/2012/09/26/a-tentacao-de-santo-antonio/

O Dadaísmo

ABCD, Self Portrait, 1921

"O pensamento se faz na boca. O Dadaísmo se faz na desordem."

Em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, o romeno Tristan Tzara espanta o mundo com mais uma vanguarda: o Dadaísmo ou Dadá, a mais radical e a menos compreensível de todas as vanguardas.

O Dadá vem para abolir de vez a lógica, a organização, o olhar racional, dando à arte um caráter de espontaneidade total. A falta de sentido já é anunciada no nome escolhido para a vanguarda. Dizia Tzara que dada, palavra que encontrou casualmente num dicionário, pode significar: rabo de vaca santa, mãe; certamente; ama-de-leite. Mas acabou afirmando, no movimento dadaísta: DADÁ NÃO SIGNIFICA NADA.
O principal problema de todas as manifestações artísticas está, segundo os dadaístas, em almejar algo impossível: explicar o ser humano. Em mais uma afirmação retumbante, Tzara decreta: “A obra de arte não deve ser a beleza em si mesma, porque a beleza está morta.”

Depois da guerra, o movimento conheceu uma grande expansão, nomeadamente em Paris e na Alemanha. Neste último país, que atravessava uma pesada crise social, as manifestações dadaístas adoptaram um cunho mais político, sendo frequentemente alvo de várias acções de repressão policial. Os dois núcleos principais do movimento neste país estavam sediados nas cidades de Berlim e de Colónia. O grupo de Berlim foi criado em 1917 por Hulsenbeck e integrava George Grosz (caricaturista da burguesia e do militarismo alemães) e o pintor e escritor Kurt Schwitters (famoso pelas suas colagens de papel desperdiçado). No grupo de Colónia destaca-se o trabalho dos pintores Max Ernst e de Hans Arp.
Tal como muitos dos movimentos de vanguarda surgidos na primeira metade do século XX, o dadaísmo criou, em 1917, uma revista de divulgação, cuja direcção ficou a cargo do poeta Tristan Tzara. Em 1918 foi incluído, no segundo e último número da revista, O Manifesto Dadaísta.
Em 1922 foi inaugurado um salão Dada na galeria Montaigne em Paris, o que constituiu uma das suas últimas manifestações colectivas devido às controvérsias geradas relativamente ao protagonismo que a vertente literária do grupo vinha assumindo.
Devido ao seu gosto pelo non sense e pelo irracional, o dadísmo teve um papel fundamental no desenvolvimento do Surrealismo na década de 20. Foi igualmente precursor de muitos movimentos artísticos formados na segunda metade do século, como a Arte Pop, a Arte Cinética e o Fluxus, e de expressões como o happening e a performance.



O Movimento Dadaísta está bastante presente na música atual, como exemplo, Doom Dada:






Sites da Pesquisa:
http://lounge.obviousmag.org/dadaista/2012/05/dadaismo-arte-e-desordem.html
https://daliteratura.wordpress.com/2012/04/29/dadaismo-o-mais-radical-dos-movimentos-de-vanguarda/
http://aartedaperformance.weebly.com/dadaiacutesmo.html

O Expressionismo

"Noite estrelada sobre o rio Ródano" (1888)

O expressionismo foi um movimento artístico que surgiu no final do século XIX e início do século XX como uma reação à objetividade do impressionismo, apresentando características que ressaltavam a subjetividade. Retratou o declínio do mundo burguês, assumindo uma função politicamente combativa.
Ao lado do cubismo, deu impulso ao processo libertador da mão e da imaginação do artista moderno, e absorveu os impactos das idéias filosóficas e científicas, das propostas psicológicas, estéticas e técnicas da atualidade, bem como de suas práxis político-ideológicas.
Suas origens são os desdobramentos do pós-impressionismo, principalmente através de Vincent Van Gogh, Edvard Munch e Paul Klee. De fato, a noção do expressionismo foi empregada pela primeira vez em 1911, na revista Der Sturm ('A Tempestade'), marcando uma oposição clara ao impressionismo francês.
Principais características:
• pesquisa no domínio psicológico;
• cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas;
• dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
• pasta grossa, martelada, áspera;
• técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões;
• preferência pelo patético, trágico e sombrio.




Sites da Pesquisa:
http://www.brasilescola.com/artes/expressionismo.htm
http://www.editoraperspectiva.com.br/index.php?apg=cat&npr=209
http://www.historiadaarte.com.br/linha/expressionismo.html
http://rafaelpiffer.spaceblog.com.br/170583/Vincent-Willem-Van-Gogh/

O Futurismo

The Brooklyn Bridge: Variation on an Old Theme, 1939

"Então, com o vulto coberto pela boa lama das fábricas - empaste de escórias metálicas, de suores inúteis, de fuliges celestes -, contundidos e enfaixados os braços, mas impávidos, ditamos nossas primeiras vontades a todos os homens vivos da terra:

1. Queremos cantar o amor do perigo, o hábito da energia e da temeridade.
2. A coragem, a audácia e a rebelião serão elementos essenciais da nossa poesia.
3. Até hoje a literatura tem exaltado a imobilidade pensativa, o êxtase e o sono. Queremos exaltar o movimento agressivo, a insônia febril, a velocidade, o salto mortal, a bofetada e o murro.
4. Afirmamos que a magnificência do mundo se enriqueceu de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um carro de corrida adornado de grossos tubos semelhantes a serpentes de hálito explosivo... um automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é mais belo que a Vitória de Samotrácia.
5. Queremos celebrar o homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada a toda velocidade no circuito de sua própria órbita.
6. O poeta deve prodigalizar-se com ardor, fausto e munificência, a fim de aumentar o entusiástico fervor dos elementos primordiais.
7. Já não há beleza senão na luta. Nenhuma obra que não tenha um caráter agressivo pode ser uma obra-prima. A poesia deve ser concebida como um violento assalto contra as forças ignotas para obrigá-las a prostrar-se ante o homem.
8. Estamos no promontório extremo dos séculos!... Por que haveremos de olhar para trás, se queremos arrombar as misteriosas portas do Impossível? O Tempo e o Espaço morreram ontem. Vivemos já o absoluto, pois criamos a eterna velocidade onipresente.
9. Queremos glorificar a guerra - única higiene do mundo -, o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos anarquistas, as belas idéias pelas quais se morre e o desprezo da mulher.
10. Queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias de todo tipo, e combater o moralismo, o feminismo e toda vileza oportunista e utilitária.
11. Cantaremos as grandes multidões agitadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela sublevação; cantaremos a maré multicor e polifônica das revoluções nas capitais modernas; cantaremos o vibrante fervor noturno dos arsenais e dos estaleiros incendiados por violentas luas elétricas: as estações insaciáveis, devoradoras de serpentes fumegantes: as fábricas suspensas das nuvens pelos contorcidos fios de suas fumaças; as pontes semelhantes a ginastas gigantes que transpõem as fumaças, cintilantes ao sol com um fulgor de facas; os navios a vapor aventurosos que farejam o horizonte, as locomotivas de amplo peito que se empertigam sobre os trilhos como enormes cavalos de aço refreados por tubos e o vôo deslizante dos aeroplanos, cujas hélices se agitam ao vento como bandeiras e parecem aplaudir como uma multidão entusiasta.

É da Itália que lançamos ao mundo este manifesto de violência arrebatadora e incendiária com o qual fundamos o nosso Futurismo, porque queremos libertar este país de sua fétida gangrena de professores, arqueólogos, cicerones e antiquários.
Há muito tempo a Itália vem sendo um mercado de belchiores. Queremos libertá-la dos incontáveis museus que a cobrem de cemitérios inumeráveis.
Museus: cemitérios!... Idênticos, realmente, pela sinistra promiscuidade de tantos corpos que não se conhecem. Museus: dormitórios públicos onde se repousa sempre ao lado de seres odiados ou desconhecidos! Museus: absurdos dos matadouros dos pintores e escultores que se trucidam ferozmente a golpes de cores e linhas ao longo de suas paredes!
Que os visitemos em peregrinação uma vez por ano, como se visita o cemitério no dos dos mortos, tudo bem. Que uma vez por ano se desponta uma coroa de flores diante da Gioconda, vá lá. Mas não admitimos passear diariamente pelos museus nossas tristezas, nossa frágil coragem, nossa mórbida inquietude. Por que devemos nos envenenar? Por que devemos apodrecer?
E que se pode ver num velho quadro senão a fatigante contorção do artista que se empenhou em infringir as insuperáveis barreiras erguidas contra o desejo de exprimir inteiramente o seu sonho?... Admirar um quadro antigo equivalente a verter a nossa sensibilidade numa urna funerária, em vez de projetá-la para longe, em violentos arremessos de criação e de ação.
Quereis, pois, desperdiçar todas as vossas melhores forças nessa eterna e inútil admiração do passado, da qual saís fatalmente exaustos, diminuídos e espezinhados?
Em verdade eu vos digo que a frequentação cotidiana dos museus, das bibliotecas e das academias (cemitérios de esforços vãos, calvários de sonhos crucificados, registros de lances truncados!...) é, para os artistas, tão ruinosa quanto a tutela prolongada dos pais para certos jovens embriagados por seu os prisioneiros, vá lá: o admirável passado é talvez um bálsamo para tantos os seus males, já que para eles o futuro está barrado... Mas nós não queremos saber dele, do passado, nós, jovens e fortes futuristas!
Bem-vindos, pois, os alegres incendiários com seus dedos carbonizados! Ei-los!... Aqui!... Ponham fogo nas estantes das bibliotecas!... Desviem o curso dos canais para inundar os museus!... Oh, a alegria de ver flutuar à deriva, rasgadas e descoradas sobre as águas, as velhas telas gloriosas!... Empunhem as picaretas, os machados, os martelos e destruam sem piedade as cidades veneradas!
Os mais velhos dentre nós têm 30 anos: resta-nos assim, pelo menos um decênio mais jovens e válidos que nós jogarão no cesto de papéis, como manuscritos inúteis. - Pois é isso que queremos!
Nossos sucessores virão de longe contra nós, de toda parte, dançando à cadência alada dos seus primeiros cantos, estendendo os dedos aduncos de predadores e farejando caninamente, às portas das academias, o bom cheiro das nossas mentes em putrefação, já prometidas às catacumbas das bibliotecas.
Mas nós não estaremos lá... Por fim eles nos encontrarão - uma noite de inverno - em campo aberto, sob um triste galpão tamborilado por monótona chuva, e nos verão agachados junto aos nossos aeroplanos trepidantes, aquecendo as mãos ao fogo mesquinho proporcionado pelos nossos livros de hoje flamejando sob o vôo das nossas imagens.
Eles se amotinarão à nossa volta, ofegantes de angústia e despeito, e todos, exasperados pela nossa soberba, inestancável audácia, se precipitarão para matar-nos, impelidos por um ódio tanto mais mais implacável quanto seus corações estiverem ébrios de amor e admiração por nós.
A forte e sã Injustiça explodirá radiosa em seus olhos - A arte, de fato, não pode ser senão violência, crueldade e injustiça.
Os mais velhos dentre nós têm 30 anos: no entanto, temos já esbanjado tesouros, mil tesouros de força, de amor, de audácia, de astúcia e de vontade rude, precipitadamente, delirantemente, sem calcular, sem jamais hesitar, sem jamais repousar, até perder o fôlego... Olhai para nós! Ainda não estamos exaustos! Nossos corações não sentem nenhuma fadiga, porque estão nutridos de fogo, de ódio e de velocidade!... Estais admirados? É lógico, pois não vos recordais sequer de ter vivido! Eretos sobre o pináculo do mundo, mais uma vez lançamos o nosso desafio às estrelas!
Vós nos opondes objeções?... Basta! Basta! Já as conhecemos... Já entendemos!... Nossa bela e mendaz inteligência nos afirma que somos o resultado e o prolongamento dos nossos ancestrais. - Talvez!... Seja!... Mas que importa? Não queremos entender!... Ai de quem nos repetir essas palavras infames!...
Cabeça erguida!...
Eretos sobre o pináculo do mundo, mais uma vez lançamos o nosso desafio às estrelas."

(Teorias da Arte Moderna, H.B.Chipp, Martins Fontes, 1993)







O Futurismo, nascido dois anos depois do Cubismo, valeu-se de uma arte agressiva para provocar o público. Único movimento italiano de vanguarda, no entanto o mais radical de todos, por pregar ruidosamente a anti-tradição. Ao contrário de movimentos como o Fauvismo e o Cubismo, que foram assim chamados por seus antagonistas, o Futurismo escolheu seu próprio nome e propagou suas idéias através de manifestos.O futurismo é a concretização desta pesquisa no espaço bidimensional. Procura-se neste estilo expressar o movimento real, registrando a velocidade descrita pelas figuras em movimento no espaço. O artista futurista não está interessado em pintar um automóvel, mas captar a forma plástica a velocidade descrita por ele no espaço.

Fundado por Filippo Tommaso Marinetti com a publicação do Manifesto fundador do Futurismo (1909), tinha o intuito de que as artes demolissem o passado e tudo o mais que significasse tradição, e celebrassem a velocidade, a era mecânica, a eletricidade, o dinamismo, a guerra. Surgiu como uma forma de superar as novas tendências e correntes artísticas de então, adiantando-se a todas elas. A Marinetti juntaram-se Umberto Boccioni, Luigi Russolo e Carlo Carrà, autores do Manifesto dos pintores futuristas, 1910 (no mesmo ano, Boccioni redigiria o Manifesto técnico da pintura futurista ). Um ano depois aconteceria a primeira grande exposição futurista, que contaria com 50 obras desses artistas, as quais chamaram a atenção mais pelo tema que pela linguagem, embora insistissem no fato de que a tecnologia e o progresso deveriam ser expressos em novas e audaciosas formas de arte.

Com a guerra de 1914, o Futurismo chegou ao fim. Artistas como Boccioni sucumbiram em combate, outros à tradição. Marinetti a ideais políticos, ajudando o Fascismo a chegar ao poder. Alguns jovens artistas tentaram reavivá-lo após 1918, mas sem sucesso; porém, sua influência sobre os outros movimentos modernos foi importante e duradoura.




Sites da Pesquisa:
http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo1/construtivismo/cubismo/futurismo/index.html
http://www.historiadaarte.com.br/linha/futurismo.html
http://www.artlex.com/ArtLex/f/futurism.html

O Cubismo

A Mulher que Chora
1937
Desde o final do século XIX, a arte estava se renovando com estéticas surpreendentes e instáveis.
O Cubismo surge com o pintor francês Paul Cézanne que introduziu em suas obras a distorção nas formas e os formatos bidimensionais. Mas é em 1907, que o Cubismo é retratado com maior ênfase nas pinturas do principal representante deste movimento: Pablo Picasso, ao lado de Georges Braque.
Se expandiu aos pouso para a literatura e poesia.
A imagem, que antes era retratada de forma fiel à natureza e era tão apreciada desde o Renascimento, deu lugar a uma nova forma de expressão artística que representava a paisagem de uma forma completamente peculiar.

A pintura cubista destaca as formas geométricas como meio de expressão: cones, cilindros, esferas, pirâmide, prismas. Os formatos embasados na matemática geométrica possibilitam ao espectador a visualização espacial da imagem, ou seja, o objeto pode ser visto por ângulos diferentes.
O cubismo se dividiu em duas fases importantes:
- A fase Analítica durou até o ano de 1912 e, nela, as cores eram usadas de forma mais moderada, e as formas eram predominantemente geométricas e desestruturadas pelo desmembramento de suas partes. Com isso, surgia a necessidade de não apenas observar a obra, mas decifrar, entender o seu significado real.
- A fase Sintética, a partir de 1912, usava cores mais fortes, e as formas eram usadas para formar figuras reconhecíveis. Eram usadas colagens com letras, além de pequenas partes de jornais. Antes dessas fases, teve o cubismo cézzaniano, fase inicial do cubismo descrita acima.

Os artistas cubistas trazem uma ruptura com a perspectiva de visualizar o mundo sob um só ângulo, uma só perspectiva. Então, o usufruto de colagens, montagens, a superposição de figuras, a simultaneidade são características marcantes dos cubistas.

Os artistas que tiveram maior destaque no Cubismo eram da Europa. Entre eles, estão Pablo Picasso, Braque, Albert Gleizes, Fernand Léger, Francis Picabia, Marcel Duchamp, Robert Delaunay, Roger de La Fresnaye e Juan Gris.








Sites da Pesquisa:
http://www.mundoeducacao.com/literatura/cubismo.htm
http://www.estudopratico.com.br/cubismo-caracteristicas-artistas-e-o-cubismo-no-brasil/
http://artheleo.blogspot.com.br/2011/08/pablo-picasso.html

segunda-feira, 20 de abril de 2015

O que é Arte?



 Arte, cujo significado é técnica ou habilidade, vem do latim “ars”, podendo ser compreendida com manifestação estética ou de comunicação criada através de algum tipo de linguagem. A arte pode ser encontrada em obras de pintura, escrita, música, dança, arquitetura, escultura, cinema e, mais atualmente, em criações digitais. 
Arte é a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular esse interesse de consciência em um ou mais espectadores, e cada obra de arte possui um significado único e diferente.


http://www.significadosbr.com.br/arte
http://www.significados.com.br/arte/

O blog foi criado com o intuito escolar.
As postagens serão para a realização de um trabalho sobre arte.
Todos os sites para pesquisa serão postados.